[Onomatopeia Entrevista] IHA! O Brado Retumbante de Lula Borges

Polivalência é a palavra que melhor define a carreira artística de Lula Borges, figura que tem desempenhado um importante papel nas artes sequenciais do Rio Grande do Norte. Apto a atuar em múltiplas funções no campo das produções editorias e audiovisuais, Lula é (entre outras coisas) roteirista, ilustrador, editor, colorista, diagramador, letrista, animador e músico.

Lula Borges tem um trabalho marcante nos quadrinhos e animações do RN.

Luiz Antonio Dias Borges nasceu em 1971 na capital do RN, tendo crescido sob influência das Histórias em Quadrinhos e dos desenhos animados. Começou a criar seus próprios personagens nos anos 80 e, nas décadas seguintes, foi cofundador dos Estúdios Reverbo e da Cooperativa Brado Retumbante, com os quais criou o fanzine Bio 47 (1998-2002) e a revista Brado Retumbante (2004-2010) onde publicou algumas de suas criações.

Borges começou a estudar animação por conta própria durante os anos 90 e, no inicio do século XXI, sua produção na área começou a florescer. Em 2002, foi um dos responsáveis pelo comercial Aprendendo a ser cidadão com o Ministério Público, veiculado em canais de TV locais e, que foi um grande incentivo para seguir investindo na produção de desenhos animados. Na década seguinte, lançou os curtas O Rio Grande do Norte na Rota de Cabral (2011), Um passeio na fábrica de reciclagem (2012), Passeando pelo aparelho digestivo (2014), Lugar de lixo é no lixo (2015), entre outros.

Licenciado em Educação Artística e Mestre em Ciências da Educação com Especialização em Cinema; Lula atualmente ensina os segredos da produção de cartoons para estudantes de escolas públicas.

Animação, quadrinhos e educação são temas-chave da entrevista a seguir.

Onomatopeia: Como foram as suas primeiras interações com o desenho e com as histórias em quadrinhos?

Lula Borges: Sempre desenhei. Os primeiros exemplos vieram do meu pai, que desenhava (e desenha ainda) tudo, mas principalmente pistoleiros de velho-oeste, cavalos, coisas do tipo. Nos quadrinhos foi onde comecei a ler, aos cinco anos de idade, em uma revista de Zé Carioca. Estava doente e tomando soro no Hospital dos Pescadores, nas Rocas. De lá pra cá, tenho vivencia com quadrinhos sempre.

Onomatopeia: Qual foi o primeiro personagem que você criou e quais autores e roteiristas eram referências?

Lula Borges: Por assistir desenhos animados e gostar muito dos Superamigos, em 1982 comecei a criar meus personagens, o primeiro foi “Superveloz”, uma mistura de Flash, Mercúrio e Shazam. Depois vieram outros como “Capitão Brasil”, “Laser Man”, “Fogo da neve”, “Ariana Mestre”, que foram mudando de nomes com o passar do tempo. Foram vários roteiristas, desenhistas, autores que passaram por esses personagens, seria complicado falar o nome de tantos por aqui. A cada um deles, meu agradecimento e carinho por trabalharem com minhas crias.

Personagens da revista Bio 47, dos Estúdios Reverbo.

Onomatopeia: Como se deu seu contato com o Atelier Central? Qual foi o aspecto mais importante na convivência que teve com os artistas do Grupehq?

Lula Borges: Fiquei sabendo do “Atelier” por uma professora de Educação para o Trabalho, na escola Augusto Severo que era bem próxima. No Atelier, aprendi a utilizar várias técnicas, mas creio que eu via mais os professores fazerem as coisas do que eu mesmo fazer (ao menos de forma correta, talvez). O que mais me identifiquei na escola foi a vivência com tantos artistas e alunos que hoje são reconhecidos internacionalmente e perceber a falta que faz uma escola de arte como o Atelier hoje em dia.
Dentro da vivência com o Grupehq, aprendi técnicas gráficas que, por sinal, me ajudaram com os meus primeiros empregos, além de direcionar melhor minhas Histórias em Quadrinhos.

Onomatopeia: É verdade que você nunca teve oportunidade de publicar na revista Maturi e outros fanzines nacionais pelo fato de seu interesse nas histórias de super-heróis?

Lula Borges: Sim. Mas creio que, mais ainda, por não ter técnica de desenho mais apurada. Naquele tempo, o que predominava eram histórias de humor ou de ficção, cangaço. Histórias de super-heróis não eram bem vistas por ser Yankee, enlatado da mais baixa qualidade, que só consumíamos o lixo do que era produzido nos Estados Unidos. O importante era aquelas histórias de Serpiere, Bilal ou Moebius. Eu não tinha poder editorial para mudar isso, então nunca publiquei qualquer história na Maturi.

Por outro lado, desde 1986, que eu fazia as publicações da revista, montava, intensificava o preto nas matrizes e, com o advento do computador, eu editava as revistas e pesquisas do grupo desde a primeira página. Foram centenas de histórias criadas pelos quadrinistas potiguares. Muitas vezes (mesmo) de graça ou cobrando um mínimo 20, 50 reais para fazer toda a finalização da revista. Sempre deu certo.

Bom, até o grupo ganhar um bom dinheiro com um edital. Pensei: “faz anos e anos que faço tanta coisa de graça e quase de graça, acho que ao menos vou ganhar algum dinheiro finalmente”. Nada. Mandaram a diagramação para um editor novo que chegara, com uma visão moderna e tal e publicaram as Maturis. Infelizmente, continuei por um bom tempo fazendo o resto das coisas por lá. É a vida. Hoje, não faço mais a editoração, mas produzo muitos livros potiguares, com outras editoras. Dezenas todos os anos.

Onomatopeia: Foi por isso que você criou, junto com Miguel Everaldo, a revista Bio 47? Comente essa parceria e a história da publicação.

Lula Borges: Sim. No final dos anos 90, a moda era o RPG e o mangá (na verdade, os dois juntos) e Miguel defendia os super-heróis, como eu também. Conversei com ele, que poderíamos fazer um fanzine de quadrinhos de “supers” para levar nossas ideias por aí. Deu certo. Em pouco tempo o zine já tinha capa colorida, patrocínio e tal, mas com o passar do tempo, e com o “sucesso” da revista, muitas pessoas queriam publicar na mesma; no entanto, as ideias seriam as deles, os personagens deles, o modo deles e meus heróis foram sendo jogados de lado aos poucos. A última edição não tinha nada do que criara. Aí a gente vai ficando triste, né? Ninguém pagava uma página da revista, eu que pagava a edição (os patrocínios minguaram) e não tinha nada meu? Aí me afastei, mas a revista continua na história do quadrinho potiguar. Não foi a primeira no gênero, mas certamente foi uma das que ficou para ir à frente.
Justamente por mudanças em roupas e nomes dos personagens, por terem ideias diversas e estrangeiras, ao fim da revista, houve um certo “personagem tal é meu”, “eu criei do zero” e coisas do tipo. Até briguei por ser a partir de meus personagens que tais nomes e roupas foram criados, mas hoje, francamente, não temos nada aqui no país e vamos brigar pelo que temos? Não, entrei em contato com quem aspirava e disse “pode ficar com esse personagem”. Isso serve para todos os personagens e criadores. Mas desejo que, se um dia eu quiser fazer alguma história, ter o direito de usar-lhes.

A Brado Retumbante reuniu trabalhos de quadrinistas de vários estados.

Onomatopeia: Você também foi um dos criadores da Brado Retumbante. Quais as principais virtudes da publicação e seu impacto nos quadrinhos nacionais?

Lula Borges: Com o fim da “Bio”, as amizades Brasil afora foram crescendo e criamos um grupo de amigos de quadrinhos, normal naquele tempo, como se fosse um grupo de whatsapp hoje em dia. Nessas amizades, algumas pessoas queriam publicar como eu e dei a ideia de fazer uma cooperativa de quadrinistas e alguns aceitaram. Fizemos o grupo, sem nome, dei a ideia de Brado Retumbante que pegou na hora, juntamos dinheiro pelo Brasil todo e publicamos a revista. Não era uma revista de super-heróis e sim de aventura. Nelas tinham supers e heróis convencionais como Monte Castelo, por exemplo, ou Renegado 3000 que só usava armas mesmo.

Novamente, teve aquele lance de “Ah. Lula mora em Natal, não sabe nada de publicação, nosso estado que sabe”. No número 3, eu falei: “Ok, vai lá, boa sorte. Publica aí no seu estado”. Dei o dinheiro da revista para eles publicarem. Foi a edição mais pobre da revista, com erros de impressão, montagem de página e tal. No número 4, a revista volta para eu fazer a publicação novamente, foi uma edição memorável, com dois prêmios, impressão impecável, coisa de cinema (não, coisa de quadrinhos). Infelizmente, também foram deixando a minha personagem de lado, pararam de fazer os pagamentos mensais, a coisa foi minguando, caindo, até não termos mais como lançar e ficou pela 4 mesmo. Ainda foi feita a 5, tentando fazer por aqui mesmo, como se fosse a Bio 47, mas ficou nisso. A edição foi ótima também, mas ficou nisso. Um número 6 foi lançado, mas muito simples e com recursos públicos.

A graphic novel digital The Carrier tem trabalho de cores e letreiramento de Lula Borges.

Onomatopeia: Você colaborou, como colorista, com a HQ The Carrier (2009)que é considerada a primeira Graphic Novel digital da história. Como essa oportunidade chegou até você?

Lula Borges: Com o fim da “Brado” e o pessoal sabendo que era eu o colorista da capa da revista, me pediram para fazer uma HQ colorida para a Escala, editora do Rio[de Janeiro], acho, o cara falou que eu não receberia nada, mas seria uma experiência, sabe lá o quê. Bem, terminei a HQ e ele entrou em contato para fazer cores para HQs americanas, eu aceitei e comecei a conseguir outros trabalhos. Um deles foi The Carrier da Fintan Studios. A ideia era publicar numa Image, Dark Horse da vida, mas com o fim do álbum (130 páginas) ninguém queria publicar a história. Na mesma época, surgiu o I phone com a mídia digital. O roteirista, Evan Young, pensou em quebrar toda a história e publicar no aparelho. Deu certo.

Naquele ano, a HQ bateu editoras grandes, ficamos atrás apenas de um uma publicação da Marvel e outra editora, se não me engano e, como era em capítulos, acabou virando uma Graphic Novel digital. A primeira da história, com um certificado da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos (nunca recebi esse certificado), pelo incentivo à publicação digital. (na verdade, vi três prêmios aqui, incentivo ao digital, primeira graphic e estar em 3º lugar dos mais vendidos pela appstore. Enfim, foi isso.

Bem, desde bem novo, gostava de animação e sempre tive curiosidade de aprender. No Atelier Central eu tive algumas informações sobre a produção, mas nunca houve produção (o máximo que tínhamos era um projetor de slides que nunca usaram em minhas aulas). Nos anos 1990, ainda antes da Bio 47, eu estudei animação de forma autônoma e, em 2002, consegui fazer minha primeira animação, que passou na TV Tropical em Natal. Ainda era em duas dimensões, mas foi um marco (pra mim). Continuei estudando, em 2005, mais ou menos, comecei a estudar 3D com o Blender, programa que gostei na hora que vi”.

Onomatopeia: Além das suas contribuições com editoras estrangeiras você “agenciou” vários artistas locais, fazendo a ponte entre eles e as empresas internacionais. Qual foi seu primeiro contato com essas editoras? Poderia citar com quais mantinha contato e que artistas você encaminhou para trabalhos internacionais?

Lula Borges: Justamente, o primeiro contato, a partir de um colega daqui do Brasil mesmo. Aí surgiu a possibilidade de fazer HQs diversas e uma prestadora de serviços de quadrinhos, assim, sempre tinha algum trabalho a fazer. Como eu não desenhava ou finalizava, comecei a conversar com os antigos membros daquele grupo de quadrinistas e também de potiguares. Daqui do RN, apesar de ter gente de bom desenho, ainda viam o trabalho como “a minha obra”, sabe? Não viam como um produto que precisava ser terminado. Por isso, no início, comecei a trabalhar com artistas de outros estados, sempre com um pé atrás na produção local. Conheci artista que passou 20 anos para fazer uma história de 24 páginas, não podia contatar uma pessoa assim para fazer os serviços de um mês, com urgência, e várias pessoas ao redor precisando trabalhar e de dinheiro. Outra coisa, são artistas assim também que diz, “Faço, mas pague adiantado”. Se você pagar adiantado, tchau. Difícil ver esse artista novamente e você fica com dois prejuízos).

Assim fui, aos poucos, trabalhando com artistas locais e depois de um tempo aconteceu o que falei acima. Outra coisa era: eu agenciava uma HQ de quatro páginas pagando um valor baixo e quando o valor chegava, o artista queria tudo, pois era pouco e tal. E eu que agenciei, não devia ficar com a minha porcentagem? Por menor que fosse? Enfim. Algumas pessoas foram embora, outros esfriaram os contatos. Ao mesmo tempo eu estava sendo contratado como professor de carreira pelo estado, fazendo mestrado e um dos artistas acabou ficando com essa função de agenciador. Mora no Rio. Novamente, perdemos nosso pioneirismo. As editora que lembro foi a Fintan, acima citada, Dark Horse, Proroom, Monghouse, Miss Joan (Itália), algumas da Ásia que não lembro o nome, Iris Print. Enfim, algumas editoras, não lembro todas.

Lula Borges tem um trabalho pioneiro com animações em 3D no RN.

Onomatopeia: Quando foi que você se interessou por produzir desenhos animados? Como foi o inicio de seus estudos e trabalhos com animação?

Lula Borges: Bem, desde bem novo, gostava de animação e sempre tive curiosidade de aprender. No Atelier Central, eu tive algumas informações sobre a produção, mas nunca houve produção (o máximo que tínhamos era um projetor de slides que nunca usaram em minhas aulas). Nos anos 1990, ainda antes da Bio 47, eu estudei animação de forma autônoma e, em 2002, consegui fazer minha primeira animação, que passou na TV Tropical em Natal. Ainda era em duas dimensões, mas foi um marco (pra mim). Continuei estudando, em 2005, mais ou menos, comecei a estudar 3D com o Blender, programa que gostei na hora que vi.

Onomatopeia: Em 2011, você produziu o curta O Rio Grande do Norte na Rota de Cabral, primeira animação com elementos 3D do Rio Grande do Norte. Quanto tempo durou a produção e como foi financiada?

Lula Borges: Entre 2005 e 2010, continuei estudando com alunos de quadrinhos que hoje são bons profissionais do audiovisual e fizemos alguns trabalhos em 3D, nada muito efetivo. Era complicado fazer as coisas, ainda sem tanto desenvolvimento do nosso estúdio. Ganhei um edital para produzir uma animação e fiz essa, que, antes havia feito quadrinhos com Galego (Carlos Alberto) e Waltécia Oliveira, ajustei o roteiro para a linguagem cinematográfica e lá fomos nós do estúdio fazer a animação. Era pra ser toda em 2D, mas no final, fizemos alguns elementos em 3D que entraram no filme, tanto paisagem como o barco no mar como cenários estáticos também. Foi um belo trabalho.

No lançamento, fizemos também um videogame em 3D, que nunca estudei se foi o primeiro também aqui no RN, mas pra gente, o importante foi fazer mesmo. Por sinal, o primeiro game que se tem notícias no estado também é meu, de 1998, o Legião Tetris, que foi lançado junto com a Bio 47 #5.
Terminada essa animação em 2011, fiz outra animação em 2012, Um passeio à fábrica de reciclagem, esta totalmente 3D, assim como outras que podem ser assistidas no meu canal do Youtube.

O curta-metragem em 3D Lugar de lixo é no lixo foi lançado em 2015.

Onomatopeia: Você trabalhou como diretor de efeitos especiais do filme Nova Amsterdam (2018) produção em live action gravado majoritariamente em tela verde. Qual foi o maior desafio desse trabalho? Você colaborou com outras produções cinematográficas? Quais?

Lula Borges: Nova Amsterdam veio com vários erros desde as primeiras gravações. Fazer um filme histórico é sempre complicado. A primeira versão do filme foi totalmente cancelada. Na versão de 2014, entrou o dinheiro e conseguiram filmar tudo. No entanto, a equipe de efeitos fez muita burrada e aparentemente não havia uma conversa profissional (mesmo) entre os produtores. assim houve erros amadores demais para uma produção em tela verde que, na hora da finalização do efeito, não tinha como fazer. Passando assim vários anos e nunca conseguindo terminar.

Em 2016, fazendo uma especialização em cinema, conheci alguns desses profissionais e conversei com o Diretor finalmente. Estava “louco”, pois não tinha mais dinheiro e todo o equipamento estava em mãos de terceiros. Na minha cabeça era “Se ele não terminar esse filme, a ANCINE, ao ver no futuro ‘projeto do RN’, vão buscar em seu banco e ver que projeto tal [filme] não foi terminado, impedindo, de certa forma, investimento em produções potiguares”. Assim, me ofereci a fazer os efeitos do filme, com um valor para ser pago no futuro, quando terminasse o trabalho. Resultado, um filme muito complicado de fazer. Com poucos recursos, sem dinheiro, no entanto, terminei. Aos trancos e barrancos, mas terminei. Nunca recebi o dinheiro completamente, mas ao menos, temos o nome limpo na ANCINE quanto a isso.
Outras produções foram poucas, um efeito de espelho e olho de demônio aqui, um barco em mar ali, coisas simples, mas sim, algumas participações.

Onomatopeia: Desde 2013, você tem se dedicado à docência, como professor do estado. Que recursos e dinâmicas pedagógicas têm utilizado para passar os ensinamentos da arte da animação aos estudantes?

Lula Borges: Desde o primeiro ano de aulas, eu me dediquei em ministrar aulas de animação aos meus alunos, outras artes também, mas principalmente animação. Comecei com 3D, a escola tinha computadores e ficava tranquilo. Com o fim do laboratório de informática, comecei a fazer 2D com os alunos nos seus próprios celulares. Meus mestrados são relatos e pensamentos sobre tecnologia e arte, utilizando a animação como ponte entre os dois. Já houve várias mostras com as artes dos alunos na escola e outros locais também. Acho importante esse incentivo em suas adolescências, faz eles pensarem seus cotidianos de forma diferente de outros alunos.

Lula com turma da oficina de modelagem 3D com Blender, da Escola Estadual Ana Julia (2014).

Onomatopeia: O que faz atualmente?

Lula Borges: Nas escolas, continuo ministrando as aulas de animação 2D por celular e computador. Pelo Youtube estou ensinando animação em programa livre chamado Opentoonz, para animação 2D também. Tenho um canal, com colegas produtores de animações infantis musicais, a Vaquinha Mumuzinha, procura ela que você vai gostar de ver as músicas, e se tiver irmãos mais jovens ou filhos pequenos, vai gostar muito. Trabalho na produção de editoração de livros para a OW Edições, uma editora potiguar bastante atuante. Continuo estudando Blender 3D, eternamente e vez por outra uma produção com essa técnica. Minha fonte, a lulaborges.ttf é bastante utilizada no mundo todo, recebo agradecimentos de vários países.

Onomatopeia: Cite uma onomatopeia (que você goste da grafia, sonoridade ou que tenha um significado especial para você). A proposta da entrevista é ter uma onomatopeia no título.

Lula Borges: Qualquer uma, desde que use a fonte lulaborges.ttf. Ok, galera?

Mas vamos lá: IHA!

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