[Resenha] Maturi nº 5

Maturi nº5 (2011) é uma coletânea de Histórias em Quadrinhos que explora a cultura, lendas e costumes do Rio Grande do Norte, revelando conflitos de perspectiva sobre hábitos, crenças e estilos de vida. Por meio de sete tramas distintas, desde narrativas cotidianas até contos fantasiosos com elementos sobrenaturais, os quadrinhos abordam temas como mudança social, inversão de valores, divergências geracionais, convivência entre opostos e respeito às tradições locais.

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[Resenha] Maturi nº4

Maturi nº4 (2010) é uma revista em quadrinhos que apresenta uma coletânea de histórias focadas em explorar aspectos diversos da história, cultura, folclore e do modo de vida do povo potiguar; em narrativas criadas por vários artistas.

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Aucides Sales: a História do RN passada a limpo em Quadrinhos

Aucides Sales é um desenhista, artista plástico, professor e uma das mais proeminentes figuras da cena das artes gráficas e da cultura do Rio Grande do Norte. Membro do Grupo de Pesquisa e Histórias em Quadrinhos (Grupehq) desde a década de 1970, Sales foi um grande fomentador das HQs locais, sendo cocriador de publicações que ajudaram a manter ativa a produção das artes sequenciais norte-rio-grandenses e por apresentar narrativas e personagens que ajudaram a moldar uma identidade e linguagem própria para os gibis do estado.

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[Resenha] Labareda – Um cangaceiro de Lampião

Labareda – Um cangaceiro de Lampião (2011) apresenta uma sequência de Histórias em Quadrinhos[1]escritas e ilustradas por Luiz Elson[2], relatando as aventuras do bandoleiro que nomeia a publicação. Dividida em oito capítulos (publicados originalmente entre 1982 a 1985 nas revistas Epopeia Potiguar e Maturi) a série narra os feitos e infortúnios vívidos por Labareda desde os eventos que serviram como ponto de virada em sua vida, sua adesão ao movimento do cangaço, até seus violentos confrontos com os agentes da lei.

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[Resenha] Maturi nº 3

Maturi nº3 (2010), revista publicada pelo Grupo de Pesquisa e Histórias em Quadrinhos (Grupehq), apresenta uma coletânea de histórias produzidos por vários autores. A edição, assim como as que a antecedem, trata de temas universais, explorando os sonhos, os desafios, os medos, sabores e desgostos da vida, mas revestindo esses aspectos com as cores, sotaques, ritmos e linguagens típicas do povo potiguar.

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[Resenha] Maturi nº 2

Luís da Câmara Cascudo (1898 – 1986) foi um dos mais ilustres potiguares, tendo marcado a cultura brasileira com sua vasta e valorosa contribuição para os estudos do folclore e dos costumes populares. Cascudo foi um estudioso que transitou por diferentes áreas de conhecimento e deixou uma obra referência na pesquisa de diversos aspectos históricos e sociais do povo brasileiro. Por esses e outros motivos, a figura do folclorista é amplamente celebrada não apenas em solo potiguar. É com essa proposta que a Maturi nº 2 (2010), revista publicada pelo Grupo de Pesquisa e Histórias em Quadrinhos (Grupehq), dedica sua edição integralmente a homenagear[1] a obra e os causos eternizados pelo folclorista.

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[Resenha] Maturi nº1

As memórias, crenças, costumes e cultura de uma região revelam profundamente a identidade de seu povo. Nesse sentido, histórias que envolvem esses elementos essenciais desempenham um papel fundamental na construção de um imaginário compartilhado. À medida que tais narrativas são disseminadas e adotadas, elas enriquecem o patrimônio simbólico, obtendo uma influência cada vez mais poderosa. É exatamente com essa perspectiva em mente que a revista Maturi se posiciona, dando voz a histórias e personagens que interagem de maneira significativa com as particularidades linguísticas e culturais dos habitantes do Rio Grande do Norte.

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[Resenha] Maturi – Edição Especial

Durante as décadas de 70 e 80, a revista Maturi foi a publicação independente que ajudou a manter a chama dos quadrinhos potiguares acesa, funcionando como um laboratório para experimentação de ideias em um período de repressão e censura; sendo o veículo que ajudou a moldar uma identidade norte-rio-grandense nas HQs e consistiu numa referência do gênero, sempre calcado num humor irônico que bebeu de diferentes fontes, mas que manteve um DNA próprio.

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[Onomatopeia Entrevista] K-BUM! O Tempo de Arte de Wanderline Freitas

“Todo o meu tempo é dedicado à arte”, declara o artista plástico, caricaturista, ilustrador e quadrinista Wanderline Freitas sobre sua dedicação integral à atuação artística. Radicado em São Rafael (RN), Antônio Wanderline Bezerra de Freitas nasceu em 1973, na cidade de Assu e começou a aprimorar seu traço tendo os gibis como referência. Nos anos 90, começou a criar suas próprias HQs e, na mesma época, seus personagens mais icônicos ganham vida: o detetive Eni Guimá e o herói Urubu Man.

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Enoch Domingos: artista multifacetado e pai das HQs undergrounds no RN

Enoch Domingos é um músico, compositor, artista plástico, poeta e escritor nascido em Recife (PE), mas que firmou raízes e atingiu a maturidade artística na capital do Rio Grande do Norte. Nascido em 10 de outubro de 1947, Enoch Domingos da Cruz se lançou à vida artística aos 13 anos, circulando com seu violão por bares, bailes e casas noturnas, e encarando todas as dificuldades que essa escolha lhe impunha.  

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Grupehq: 50 anos do movimento precursor dos quadrinhos no RN

Em 1971, foi realizada em Natal a 1ª Exposição Norteriograndense de Histórias em Quadrinhos, o evento foi um marco para o movimento da nona arte no estado e deu origem ao Grupehq, grupo de quadrinistas responsável por dar impulso à produção de HQs no estado e revelar várias gerações de artistas. O Grupehq, (de forma coletiva), assim como seus colaboradores (individualmente), foi responsável por publicar narrativas gráficas em revistas próprias, coletâneas, charges em jornais locais e nacionais, cartilhas publicitárias e educativas; além de atuar em prol de mostras de arte, salões e cursos de desenho e pintura.

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Maturi: uma revista que deu frutos

Em março de 1976 era lançada em Natal a revista Maturi[1], tradicional publicação voltada às Histórias em Quadrinhos que marcou a trajetória das artes sequenciais no Rio Grande do Norte. Criada por Aucides Sales[2] e Enoch Domingos[3] com inspiração em quadrinhos europeus como a Metal Hurlant e a narrativa subversiva de criadores undergrounds como Robert Crumb, a Maturi tinha um viés satírico e era repleta de criticas sociais e políticas, além de um humor bem particular.

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